terça-feira, 27 de setembro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Transferencias irregulares de titulos de Eleitor
Vereador Celém aciona Justiça
Eleitoral
O vereador do município de
Anchieta, Jocelém Gonçalves de Jesus (PSD), informou a Juíza Eleitoral da 17ª
Zona da Comarca de Anchieta que está havendo um crescimento desproporcional na
emissão de títulos de eleitores comparado ao censo populacional do
IBGE.
Jocelém (Celém) informa no
ofício que entre janeiro de 2010 e março de 2011 ocorreu um acréscimo de quase
mil títulos eleitorais em todo município. Tal acréscimo, mediante transferências
é bem superior que a média de crescimento populacional aferida pelo IBGE (23.894
habitantes) para o mesmo período.
“Estranhamente, o eleitorado da
cidade ultrapassa os 77% da população total, havendo este mesmo eleitorado
crescido, absurdamente, mais de 4,5%, restando somente o quantitativo de 5.326
pessoas com idade de 0 a 15 anos, e os idosos com idade superior a 70 anos.
Seguindo essas proporções de crescimento de quase 5% por ano, chegaremos ao
final de 2011, com o eleitorado encostando-se em 90% da população total do
município,” – explicou o Vereador.
Providencias a Justiça
Eleitoral.
Nossa reportagem teve acesso ao
ofício emitido a Justiça Eleitoral, com data de maio de 2011, onde, o
parlamentar pediu providencias ao órgão, a fim de averiguar as diferenças
proporcionais do eleitorado, onde apresentam um crescimento totalmente desigual
a qualquer dos demais municípios do estado, em especial, daqueles com
crescimento econômico idêntico a Anchieta, tais como Aracruz, Linhares,
Presidente Kennedy e São Mateus.
Equipe visão Geral:
Existem pessoas de outros municípios e estados que não residem no municipio transferiram titulo usando endereços de residencias de parentes e ate mesmo dizendo que moram no local.
Sugerimos a Justiça Eleitoral de Anchieta refaça um novo recadastramento em anchieta solicitando um comprovante de residencia e cadastro na Secretaria de Saude
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
http://www.capapreta.com/
Histórico
Fundação
O Rio Branco foi fundado em 21 de Junho de 1913 e sua história se confunde com a história de tantos outros clubes criados nos primeiros anos do Século XX.
Segundo Antônio Miguez, um dos fundadores do Rio Branco, em entrevista ao excelente jornalista Oscar Gomes Filho, autor da mais importante obra já publicada sobre um clube de futebol no Espírito Santo - "Rio Branco Atlético Clube - Histórias e Conquistas (1913-1987)", base deste relato, a história do Rio Branco se inicia em Maio de 1913. Das "peladas" e "rachas" em campos de áreas descobertas, os meninos do Sul América e do XV de Novembro (equipes ligadas a instituições de ensino tradicionais da época, Colégio Estadual e Escola Normal) já se divertiam com o futebol e os dois outros times já pensavam em competições, o Rui Barbosa (que teve vida efêmera) e o Victoria Foot-Ball Club, fundado por meninos brancos e ricos.
Mas os pobres também gostavam dos "rachas". Entre eles, José Batista Pavão e Antônio Miguez, até então balconistas em uma casa de ferragens. Os dois, em uma das muitas conversas sobre futebol, em conjunto com Edmundo Martins, também balconista, decidiram fundar um time.
No segundo domingo de Junho marcaram uma nova reunião e trouxeram vários convidados. O primeiro a aceitar o convite foi Nestor Ferreira Lima, que apesar de estudar no Colégio Estadual, não jogava no Sul América. Os meninos presentes, todos entre 14 e 16 anos, trocaram idéias e discutiram sobre tudo, da bola inglesa aos gorros. Nova reunião foi marcada, desta vez para a fundação do clube. A reunião foi marcada para o dia 21 de Junho de 1913 e os convidados deveriam levar uma sugestão de nome para o novo clube.
E chegou o dia. Todos presentes com suas melhores roupas. As sugestões de nomes foram variadas, desde nomes de personalidades da História do Brasil e datas comemorativas. Também várias sugestões de nomes de heróis portugueses, mas os mais populares já davam nomes a clubes existentes em Vitória (Saldanha da Gama e Álvares Cabral). Interessante notar que foi assim em vários locais do país.
As alternativas foram se escasseando, quando um dos jovens, que Antônio Miguez não se recorda, sugeriu uma homenagem aos próprios jovens que o idealizaram, jovens e vigorosos. Surgiu o "Juventude e Vigor".
A importante reunião aconteceu na casa de Nestor Ferreira Filho, na Rua Sete de Setembro, mais precisamente num cômodo cedido pelo pai deste, junto ao seu escritório de contabilidade. Entraram para a história do "mais querido" do Estado os fundadores Edmundo Martins, Antônio Miguez, Gervázio Pimentel, José Fiel, José Batista Pavão, Cláudio Daumas, Otávio Alves de Araújo, Hermenegildo Conde, Adriano Macedo, Antônio Gonçalves de Souza e Nestor Ferreira Filho, que seria seu primeiro presidente.
A Troca de Nome: de Juventude e Vigor para Rio Branco
Um pouco depois de sua fundação, alguns de seus fundadores, convidados pelos jovens de 14 a 16 anos, não se sentiram bem com a denominação, pois não eram mais adolescentes e lembraram que os demais fundadores também deixariam de sê-los. Neste período, o Juventude e Vigor também 'amadureceu', com a adesão dos jogadores do Rui Barbosa.
Pedido feito e aceito. A decisão, em uma reunião realizada em 10 de Fevereiro de 1914, foi rápida e uma afirmação com referência aos acontecimentos que marcavam a história republicana daquele tempo: homenagear o Chanceler José Maria da Silva Paranhos Júnior, conhecido como o Barão de Rio Branco. Saía de cena o nome "Juventude e Vigor" e surgia o RIO BRANCO FOOTBALL CLUB.
A Troca de Cores: de Auri-verde para Alvi-negro
A mudança de nome não atingiu as cores verde e amarela da bandeira do clube e do uniforme do time. Segundo o jornalista Oscar Gomes Filho, tudo leva a crer que a decisão de mundaça de cores ocorreu em uma reunião realizada em 20 de Maio de 1917. Segundo o ex-presidente Luiz Gabeira, "o verde e o amarelo desbotavam muito, eram cores ingratas". O problema com cores não era exclusivo do Rio Branco. O Clube de Regatas Flamengo, que outrora defendia as cores azul e amarela, também decidiu modificar suas cores para vermelho e preto. E, pelo país afora, casos semelhantes se repetiram.
Na hora de escolherem a nova cor, Giberto Paixão, que aderira ao clube em companhia da maioria dos 'ex-jogadores' do Sul América, fez a sugestão aos companheiros: "Vamos colocar o preto e branco, que pegam muito bem, como era na camisa do Sul América". Querido pela educação que tratava a todos e admirado e respeitado pelas qualidades técnicas que faziam dele o melhor jogador do time e de Vitória, Paixão teve a idéia aclamada pelos companheiros. O clube adotava, assim, as cores que, para alegria de Paixão, eram não apenas do extinto Sul América, mas também do Botafogo, do Rio de Janeiro, clube pelo qual outros meninos torciam (o clube carioca, por sua vez, adotara o preto e branco, em sua fundação, numa imitação ao Juventus da Itália).
Estádio: conquista árdua e demorada
É comum dizerem que o Rio Branco nasceu em Jucutuquara, mas o correto é que o Rio Branco cresceu em Jucutuquara. A sua fundação ocorreu no Centro de Vitória, especificamente na Rua Sete de Setembro. Mas, certamente, o clube teve toda a sua vida ligada a Jucutuquara.
No início, as partidas do clube eram disputadas em campos existentes em áreas descobertas, usando bolas de meia ou enchendo bexigas de boi. Em Jucutuquara, havia uma grande área usada para represamento das águas da maré, que, na secagem, produzia sal. Era a 'salina". Abandonada por longo tempo, transformou-se em um terreno reto, sem gramas, mas excelente para as 'peladas'. Mas, o local era utilizado pelos meninos do bairro.
Com poucas, ou quase nenhuma opção, os meninos do Juventude e Vigor foram parar no Bairro de Lourdes, em área utilizada pelo 'Tiro de Guerra", do Exército Brasileiro. A utilização durou pouco. A turma do Victória fez valer seu prestígio, recorrendo ao Barão de Monjardim. O Barão não só impediu a utilização da área pelo Juventude e Vigor, como ainda cedeu o terreno para o Victória.
O clube passou então a treinar em Vila Velha, em área então pertencente a família Araújo, identificado como campo do Bom Retiro (local identificado, na década de 90, como vizinha à Maternidade). Mas, logo após, ainda em 1916, segundo Antônio Miguez, o Juventude e Vigor decidiu ocupar, efetivamente, o campo de Jucutuquara. Foi necessário realizar um aterro, trabalho facilitado em face da localização do terreno, ao pé do morro (um aterro 'natural', com deslocamento de terra do morro). Arrancaram 'tocos', aterraram e a 'salina' ficou maior.
Foi erguido, no local, o campo de jogo, separado dos torcedores por uma cerca de arame liso. A área ainda não agradava aos fundadores. Afinal, o Victória já tinha um campo, cercado com folhas de zinco e local para torcedores (degraus de madeira cobertos, batizados de 'arquibancadas'). O Rio Branco precisava melhorar suas instalações, não podia admitir aquela situação.
O jornal "Diário da Manhã", em sua edição de 28 de Setembro de 1915, anunciava que o então presidente, Otávio Araújo, apresentara a planta do esplêndido campo de 'sports' que seria, depois de pronto, um dos melhores do Brasil. Esta informação também foi matéria de outro periódico, o "O Curioso", datado de 12 de Setembro.
Assim, com o esforço dos 'meninos', o Rio Branco inaugurou em 1919 o "Estádio de Zinco", que a imprensa da época chamava, orgulhosamente, de "O Majestoso Ground de Jucutuquara". A inauguração foi contra o Fluminense, de Niterói, na época um dos grandes clubes do Rio de Janeiro e reforçado de vários atletas do tricolor Fluminense e de outros times do Rio. A partida de inauguração terminou empatada em 2 x 2.
O Estádio de Zinco era um marco. Todos os times do Estado queriam jogar naquele 'campo'. Em 1929, a equipe do Flamengo, já uma equipe grande e popular em todo o país se apresentou no Estádio. E o Rio Branco não perdoou, vitória de 2 x 1 para os capa-pretas.
Mesmo ocupando a área desde 1916, o Rio Branco não era o legítimo possuidor da mesma. A área ficava sob a administração da Liga de Esportes. Somente em 1934, depois de vencer uma batalha contra dirigentes do Victoria, que quase conseguiram que o Estado lhes doasse a área, o então Presidente Carlos Marciano de Medeiros, o Capitão Carlito Medeiros, conseguiu que o Interventor Federal do Estado, Capitão João Punaro Bley, realizasse a doação ao Rio Branco, por meio do Decreto 4.969, publicado no Diário Oficial em 24 de Junho de 1934.
O Rio Branco cresceu. O time alvinegro já se tornara um patrimônio do Espírito Santo e o Estádio de Zinco estava pequeno e obsoleto. Os dirigentes rio-branquenses não se omitiram, tomando a responsabilidade de construir o novo Estádio. Partiu-se para a construção do Estádio Governador Bley (foto abaixo).
Ao ser inaugurado, em 30 de Maio de 1936, o Estádio Governador Bley era o 3º maior do país, símbolo da grandeza do clube, do desenvolvimento de Vitória e um orgulho para o povo capixaba (à época, apenas dois estádios o superavam, São Januário, do Vasco da Gama, e o Estádio da Laranjeiras, do Fluminense, ambos no Rio de Janeiro, então a Capital Federal). No dia seguinte, 31 de Maio de 1936, a torcida capa-preta lotou todas as dependências para assisitr a primeira partida no local, entre Rio Branco e a forte equipe do Fluminense. Desta vez, não deu para o Brancão, o Fluminense ganhou por 2 x 0.
Mas, com a construção do Estádio, o clube entrou em sérias dificuldades financeiras. Com as contratações de jogadores de outros Estados, e seus altos salários, o Rio Branco ganhava quase tudo, diminuia o interesse das torcidas, tamanha a superioridade do clube, ocasionando rendas menores e aprofundamento da crise. As dívidas foram se tornando insolúveis.
E o Decreto de doação deixava explícito: "... se o clube ficar em condições de não solver os compromissos contraídos para a construção do Estádio, o terreno e as benfeitorias nele existentes deverão reverter à propriedade do Estado, que a seu turno, responderá por todos os débitos existentes". A situação complicou ainda mais em 1937, quando o Presidente Carlito Medeiros rompeu com a 'situação' governista local.
Em Março de 1939, foi anunciado o fechamento do Estádio. Em 22 de Abril de 1939, o Estádio reabriu e, a partir de então, também era a sede oficial do Serviço de Educação Física do Governo do Espírito Santo. O Rio Branco perdia o domínio da praça esportiva de Jucutuquara, que administrada pelo Estado, serviria a todos os clubes.
Uma curiosidade é que o Estado, conforme previa o Decreto, não honrou as dívidas com os colaboradores riobranquenses. Segundo Oscar Fomes Filho, apenas alguns dirigentes ligados ao Victória é que receberam seus créditos.
O clube afundado em dívidas e sem Estádio praticamente acabou. Em 23 de Dezembro de 1939, sob o comando de Laonte de Lima Soares, vários dirigentes se reuniram e fundaram o Riobranquinho Futebol Clube. O nome era diminutivo, mas a chama de idealismo de seus dirigentes, na conservação de sua tradição, era a mesma dos meninos fundadores do Juventude e Vigor. Mantiveram-se unidos, juntos, encobertos pelas cores preta e branca da gloriosa camisa do Rio Branco Football Club.
Ressaltando que já havia sido constituído um Riobranquinho, no início da década de 30, mas era informal e simbólico. Os atletas usavam esta denominação para jogos nas férias e em finais de temporadas, atuando e difundindo o nome do clube nos bairros de Vitória e no interior. Atuando sempre que o Rio Branco Football Club estivesse inativo, sem jogos promovidos pela Liga.
Em 08 de Março de 1941, foi eleito como Presidente do clube o Sr. Luiz Gabeira, um riobranquense das primeiras horas, que ja fora Presidente em 1930. Cumpridas as exigências legais para funcionar por breve período como Riobranquinho, restabelecida a normalidade administrativa e mantendo o time vitorioso, como fora desde a sua fundação, os dirigentes alvinegros realizaram um Assembléia Geral em 18 de Março de 1941, para deliberar sobre a criação de uma nova agremiação. Tendo como lema a frase "Tudo em benefício do Rio Branco", criaram o RIO BRANCO ATLÉTICO CLUBE. A partir daquele momento, o clube teria, no escudo, a sigla RBAC, de memoráveis conquistas.
Apenas em 27 de Março de 1958 é que o Estádio Governador Bley voltou para o Rio Branco. A retomada do Estádio, um desejo de todos os presidentes que passaram pelo clube, teve seus capítulos finais em 1954, quando alguns deputados apresentaram Projeto de Lei autorizando o Governo a doar ao clube CR$ 300.000,00 para a construção de um Estádio no Bairro da Bomba (não foi encontrado registros de quando o Rio Branco adquiriu este terreno). O autor do projeto era o deputado Luiz de Lima Freitas, ex-presidente do clube, e contou com o forte apoio de José Buaiz, Dirceu Cardoso e Jefferson de Aguiar.
Em 1958, o deputado José Buaiz apresentou projeto prevendo a retomada do Estádio Governador Bley. O projeto de lei, relatado pelo então deputado Cristiano Dias Lopes Filho, teve aprovação unânime na Assembléia. O projeto previa que para a devolução do Estádio, o Governo do Estado deveria ser ressarcido de todos os valores que pagara aos credores do clube. O Governador da época, Francisco Lacerda de Aguiar, sancionou a Lei 1.402, em 27 de Março de 1958.
Apenas em 1960, mais precisamente no dia 21 de Novembro, tendo o Rio Branco dado como pagamento das dívidas quitadas pelo Estado o terreno da Bomba (onde hoje se situa a Rádio Espírito Santo, na avenida Reta da Penha, em frente à EMESCAM), o Estádio Governador Bley voltou a ser propriedade do Rio Branco. O valor da transação alcançou a soma de CR$ 1.800.000,00.
Em 1972, já sob a Presidência de Kleber Andrade, houve a decisão de venda Estádio Governador Bley. O Estádio foi utilizado em partidas oficiais do clube até o ano de 1974. Durante o período compreendido entre 1974 e 1983, data de inauguração do Estádio Kleber Andrade (cujo nome homenageia o ex-presidente, cujo falecimento ocorreu em 12 de Julho de 1978, em um fatídico acidente automobilístico), o Rio Branco mandava seus jogos no Estádio Engenheiro Araripe, até então de propriedade da Companhia Vale do Rio Doce, mantenedora da Associação Desportiva Ferroviária Vale do Rio Doce.
O Estádio Kleber Andrade, foto abaixo, é mais uma prova do empreendedorismo dos dirigentes do clube, tendo sido inaugurado em 1983. A primeira partida oficial no novo Estádio do Rio Branco, que ao término de suas obras seria o terceiro maior Estádio particular do país (perdendo apenas para o Morumbi e para o Beira-Rio), ocorreu em 07 de Setembro de 1983, em uma partida que o capa-preta venceu o Guarapari por 3 x 2 (três gols de Arildo Ratão).
Infelizmente, o período de utilização do Estádio Kleber Andrade coincidiu com um período de muitas dificuldades financeiras e administrativas do clube, algumas causadas inclusive pelos elevados investimentos realizados nesta Praça Esportiva. Desde a sua inauguração, o clube conquistou apenas dois títulos estaduais da 1ª divisão (1983 e 1985), entrou em colapso financeiro, desistiu de participar de um campeonato oficial, voltou em 2005, e seguindo as normas vigentes da atual legislação esportiva, voltou disputando a 2ª divisão, cujo título conquistou, neste período sob a Presidência do médico Paulo Sérgio Marangoni e utilizando a equipe e a comissão técnica emprestadas pelo Vilavelhense.
O elevado passivo fiscal, trabalhista e cível levou a uma situação irreversível. A antiga sede administrativa e social, localizada na Ilha de Santa Maria, foi desapropriada pelo Governo do Estado no ano de 2003. O clube ainda luta na Justiça para reaver o direito aos valores referentes a area, tendo em vista um processo de permuta ilegal e imoral promovido pelos Dirigentes da época. Em 2008, visando concluir as obras e dotar o Espírito Santo de uma moderna arena esportiva, o Governo do Estado também desapropriou o Estádio Kleber Andrade (pelo valor de R$ 6.800.000,00), com os recursos ficando bloqueados para o pagamento das dívidas do clube. As negociações para pagamento das dívidas estão em curso e, no final de 2009, restavam poucos processos a serem solucionados.
O Maior Patrimônio
Depois uma série de administrações que não conseguiram resolver completamente os problemas do clube, restou ao Rio Branco, como patrimônio físico, uma área de aproximadamente 60.000m² localizada em Portal de Jacaraípe (Serra - ES). E, obviamente, o clube não perdeu o seu maior patrimônio: a sua imensa e apaixonada torcida, a TORCIDA CAPA-PRETA.
2010: O Campeão Voltou
O Rio Branco ficou conhecido como o maior papão de títulos do futebol capixaba e um dos maiores ganhadores de títulos estaduais em todo o país. Até 1985, em 72 anos de história, o clube ganhou 35 títulos estaduais. Contudo, após um período muito conturbado e de imensas dificuldades financeiras e administrativas, o grande campeão estadual perdeu sua força. Foram 24 anos sem conquistas de um título da 1ª divisão.
Com uma nova Diretoria, com o apoio de alguns importantes patrocinadores e após um forte trabalho de reestruturação e, principalmente, com o apoio de sua apaixonada torcida, o clube voltou a ser protagonista do futebol capixaba. A nova Diretoria, composta por Maurício Cézar Duque, Paulo Ruy Carneli, Gradiston Coelho da Silva, Rommel Dias Rubim, Antônio Renato Fermo, Pedro Paulo Braga Bolzani e Edson Maurílio De Angeli, sob a presidência do primeiro, em seus primeiros anos de gestão disputou 4 campeonatos e chegou a 4 finais.
Em 2008, disputou a final da Copa ES e ficou com o vice-campeonato. Em 2009, disputou a final do Capixabão e, após incidentes lamentáveis na partida final em São Mateus e de decisões administrativas da Federação, uma vez que o clube garantiu o resultado em campo e foi absolvido de toda e qualquer acusação nos tribunais esportivos, também ficou com o vice-campeonato. Outra final e outro vice-campeonato aconteceram em 2009, desta vez na Copa ES.
Em 2010, a redenção. Depois de 25 anos, o último título estadual havia sido em 1985, o Rio Branco voltou a ser Campeão Estadual. O 36º título de sua história foi conquistado no dia 05 de Junho de 2010. O campeão havia retornado! O campeão voltou!
O Rio Branco foi fundado em 21 de Junho de 1913 e sua história se confunde com a história de tantos outros clubes criados nos primeiros anos do Século XX.
Segundo Antônio Miguez, um dos fundadores do Rio Branco, em entrevista ao excelente jornalista Oscar Gomes Filho, autor da mais importante obra já publicada sobre um clube de futebol no Espírito Santo - "Rio Branco Atlético Clube - Histórias e Conquistas (1913-1987)", base deste relato, a história do Rio Branco se inicia em Maio de 1913. Das "peladas" e "rachas" em campos de áreas descobertas, os meninos do Sul América e do XV de Novembro (equipes ligadas a instituições de ensino tradicionais da época, Colégio Estadual e Escola Normal) já se divertiam com o futebol e os dois outros times já pensavam em competições, o Rui Barbosa (que teve vida efêmera) e o Victoria Foot-Ball Club, fundado por meninos brancos e ricos.
Mas os pobres também gostavam dos "rachas". Entre eles, José Batista Pavão e Antônio Miguez, até então balconistas em uma casa de ferragens. Os dois, em uma das muitas conversas sobre futebol, em conjunto com Edmundo Martins, também balconista, decidiram fundar um time.
No segundo domingo de Junho marcaram uma nova reunião e trouxeram vários convidados. O primeiro a aceitar o convite foi Nestor Ferreira Lima, que apesar de estudar no Colégio Estadual, não jogava no Sul América. Os meninos presentes, todos entre 14 e 16 anos, trocaram idéias e discutiram sobre tudo, da bola inglesa aos gorros. Nova reunião foi marcada, desta vez para a fundação do clube. A reunião foi marcada para o dia 21 de Junho de 1913 e os convidados deveriam levar uma sugestão de nome para o novo clube.
E chegou o dia. Todos presentes com suas melhores roupas. As sugestões de nomes foram variadas, desde nomes de personalidades da História do Brasil e datas comemorativas. Também várias sugestões de nomes de heróis portugueses, mas os mais populares já davam nomes a clubes existentes em Vitória (Saldanha da Gama e Álvares Cabral). Interessante notar que foi assim em vários locais do país.
As alternativas foram se escasseando, quando um dos jovens, que Antônio Miguez não se recorda, sugeriu uma homenagem aos próprios jovens que o idealizaram, jovens e vigorosos. Surgiu o "Juventude e Vigor".
A importante reunião aconteceu na casa de Nestor Ferreira Filho, na Rua Sete de Setembro, mais precisamente num cômodo cedido pelo pai deste, junto ao seu escritório de contabilidade. Entraram para a história do "mais querido" do Estado os fundadores Edmundo Martins, Antônio Miguez, Gervázio Pimentel, José Fiel, José Batista Pavão, Cláudio Daumas, Otávio Alves de Araújo, Hermenegildo Conde, Adriano Macedo, Antônio Gonçalves de Souza e Nestor Ferreira Filho, que seria seu primeiro presidente.
A Troca de Nome: de Juventude e Vigor para Rio Branco
Um pouco depois de sua fundação, alguns de seus fundadores, convidados pelos jovens de 14 a 16 anos, não se sentiram bem com a denominação, pois não eram mais adolescentes e lembraram que os demais fundadores também deixariam de sê-los. Neste período, o Juventude e Vigor também 'amadureceu', com a adesão dos jogadores do Rui Barbosa.
Pedido feito e aceito. A decisão, em uma reunião realizada em 10 de Fevereiro de 1914, foi rápida e uma afirmação com referência aos acontecimentos que marcavam a história republicana daquele tempo: homenagear o Chanceler José Maria da Silva Paranhos Júnior, conhecido como o Barão de Rio Branco. Saía de cena o nome "Juventude e Vigor" e surgia o RIO BRANCO FOOTBALL CLUB.
A Troca de Cores: de Auri-verde para Alvi-negro
A mudança de nome não atingiu as cores verde e amarela da bandeira do clube e do uniforme do time. Segundo o jornalista Oscar Gomes Filho, tudo leva a crer que a decisão de mundaça de cores ocorreu em uma reunião realizada em 20 de Maio de 1917. Segundo o ex-presidente Luiz Gabeira, "o verde e o amarelo desbotavam muito, eram cores ingratas". O problema com cores não era exclusivo do Rio Branco. O Clube de Regatas Flamengo, que outrora defendia as cores azul e amarela, também decidiu modificar suas cores para vermelho e preto. E, pelo país afora, casos semelhantes se repetiram.
Na hora de escolherem a nova cor, Giberto Paixão, que aderira ao clube em companhia da maioria dos 'ex-jogadores' do Sul América, fez a sugestão aos companheiros: "Vamos colocar o preto e branco, que pegam muito bem, como era na camisa do Sul América". Querido pela educação que tratava a todos e admirado e respeitado pelas qualidades técnicas que faziam dele o melhor jogador do time e de Vitória, Paixão teve a idéia aclamada pelos companheiros. O clube adotava, assim, as cores que, para alegria de Paixão, eram não apenas do extinto Sul América, mas também do Botafogo, do Rio de Janeiro, clube pelo qual outros meninos torciam (o clube carioca, por sua vez, adotara o preto e branco, em sua fundação, numa imitação ao Juventus da Itália).
Estádio: conquista árdua e demorada
É comum dizerem que o Rio Branco nasceu em Jucutuquara, mas o correto é que o Rio Branco cresceu em Jucutuquara. A sua fundação ocorreu no Centro de Vitória, especificamente na Rua Sete de Setembro. Mas, certamente, o clube teve toda a sua vida ligada a Jucutuquara.
No início, as partidas do clube eram disputadas em campos existentes em áreas descobertas, usando bolas de meia ou enchendo bexigas de boi. Em Jucutuquara, havia uma grande área usada para represamento das águas da maré, que, na secagem, produzia sal. Era a 'salina". Abandonada por longo tempo, transformou-se em um terreno reto, sem gramas, mas excelente para as 'peladas'. Mas, o local era utilizado pelos meninos do bairro.
Com poucas, ou quase nenhuma opção, os meninos do Juventude e Vigor foram parar no Bairro de Lourdes, em área utilizada pelo 'Tiro de Guerra", do Exército Brasileiro. A utilização durou pouco. A turma do Victória fez valer seu prestígio, recorrendo ao Barão de Monjardim. O Barão não só impediu a utilização da área pelo Juventude e Vigor, como ainda cedeu o terreno para o Victória.
O clube passou então a treinar em Vila Velha, em área então pertencente a família Araújo, identificado como campo do Bom Retiro (local identificado, na década de 90, como vizinha à Maternidade). Mas, logo após, ainda em 1916, segundo Antônio Miguez, o Juventude e Vigor decidiu ocupar, efetivamente, o campo de Jucutuquara. Foi necessário realizar um aterro, trabalho facilitado em face da localização do terreno, ao pé do morro (um aterro 'natural', com deslocamento de terra do morro). Arrancaram 'tocos', aterraram e a 'salina' ficou maior.
Foi erguido, no local, o campo de jogo, separado dos torcedores por uma cerca de arame liso. A área ainda não agradava aos fundadores. Afinal, o Victória já tinha um campo, cercado com folhas de zinco e local para torcedores (degraus de madeira cobertos, batizados de 'arquibancadas'). O Rio Branco precisava melhorar suas instalações, não podia admitir aquela situação.
O jornal "Diário da Manhã", em sua edição de 28 de Setembro de 1915, anunciava que o então presidente, Otávio Araújo, apresentara a planta do esplêndido campo de 'sports' que seria, depois de pronto, um dos melhores do Brasil. Esta informação também foi matéria de outro periódico, o "O Curioso", datado de 12 de Setembro.
Assim, com o esforço dos 'meninos', o Rio Branco inaugurou em 1919 o "Estádio de Zinco", que a imprensa da época chamava, orgulhosamente, de "O Majestoso Ground de Jucutuquara". A inauguração foi contra o Fluminense, de Niterói, na época um dos grandes clubes do Rio de Janeiro e reforçado de vários atletas do tricolor Fluminense e de outros times do Rio. A partida de inauguração terminou empatada em 2 x 2.
O Estádio de Zinco era um marco. Todos os times do Estado queriam jogar naquele 'campo'. Em 1929, a equipe do Flamengo, já uma equipe grande e popular em todo o país se apresentou no Estádio. E o Rio Branco não perdoou, vitória de 2 x 1 para os capa-pretas.
Mesmo ocupando a área desde 1916, o Rio Branco não era o legítimo possuidor da mesma. A área ficava sob a administração da Liga de Esportes. Somente em 1934, depois de vencer uma batalha contra dirigentes do Victoria, que quase conseguiram que o Estado lhes doasse a área, o então Presidente Carlos Marciano de Medeiros, o Capitão Carlito Medeiros, conseguiu que o Interventor Federal do Estado, Capitão João Punaro Bley, realizasse a doação ao Rio Branco, por meio do Decreto 4.969, publicado no Diário Oficial em 24 de Junho de 1934.
O Rio Branco cresceu. O time alvinegro já se tornara um patrimônio do Espírito Santo e o Estádio de Zinco estava pequeno e obsoleto. Os dirigentes rio-branquenses não se omitiram, tomando a responsabilidade de construir o novo Estádio. Partiu-se para a construção do Estádio Governador Bley (foto abaixo).
Ao ser inaugurado, em 30 de Maio de 1936, o Estádio Governador Bley era o 3º maior do país, símbolo da grandeza do clube, do desenvolvimento de Vitória e um orgulho para o povo capixaba (à época, apenas dois estádios o superavam, São Januário, do Vasco da Gama, e o Estádio da Laranjeiras, do Fluminense, ambos no Rio de Janeiro, então a Capital Federal). No dia seguinte, 31 de Maio de 1936, a torcida capa-preta lotou todas as dependências para assisitr a primeira partida no local, entre Rio Branco e a forte equipe do Fluminense. Desta vez, não deu para o Brancão, o Fluminense ganhou por 2 x 0.
Mas, com a construção do Estádio, o clube entrou em sérias dificuldades financeiras. Com as contratações de jogadores de outros Estados, e seus altos salários, o Rio Branco ganhava quase tudo, diminuia o interesse das torcidas, tamanha a superioridade do clube, ocasionando rendas menores e aprofundamento da crise. As dívidas foram se tornando insolúveis.
E o Decreto de doação deixava explícito: "... se o clube ficar em condições de não solver os compromissos contraídos para a construção do Estádio, o terreno e as benfeitorias nele existentes deverão reverter à propriedade do Estado, que a seu turno, responderá por todos os débitos existentes". A situação complicou ainda mais em 1937, quando o Presidente Carlito Medeiros rompeu com a 'situação' governista local.
Em Março de 1939, foi anunciado o fechamento do Estádio. Em 22 de Abril de 1939, o Estádio reabriu e, a partir de então, também era a sede oficial do Serviço de Educação Física do Governo do Espírito Santo. O Rio Branco perdia o domínio da praça esportiva de Jucutuquara, que administrada pelo Estado, serviria a todos os clubes.
Uma curiosidade é que o Estado, conforme previa o Decreto, não honrou as dívidas com os colaboradores riobranquenses. Segundo Oscar Fomes Filho, apenas alguns dirigentes ligados ao Victória é que receberam seus créditos.
O clube afundado em dívidas e sem Estádio praticamente acabou. Em 23 de Dezembro de 1939, sob o comando de Laonte de Lima Soares, vários dirigentes se reuniram e fundaram o Riobranquinho Futebol Clube. O nome era diminutivo, mas a chama de idealismo de seus dirigentes, na conservação de sua tradição, era a mesma dos meninos fundadores do Juventude e Vigor. Mantiveram-se unidos, juntos, encobertos pelas cores preta e branca da gloriosa camisa do Rio Branco Football Club.
Ressaltando que já havia sido constituído um Riobranquinho, no início da década de 30, mas era informal e simbólico. Os atletas usavam esta denominação para jogos nas férias e em finais de temporadas, atuando e difundindo o nome do clube nos bairros de Vitória e no interior. Atuando sempre que o Rio Branco Football Club estivesse inativo, sem jogos promovidos pela Liga.
Em 08 de Março de 1941, foi eleito como Presidente do clube o Sr. Luiz Gabeira, um riobranquense das primeiras horas, que ja fora Presidente em 1930. Cumpridas as exigências legais para funcionar por breve período como Riobranquinho, restabelecida a normalidade administrativa e mantendo o time vitorioso, como fora desde a sua fundação, os dirigentes alvinegros realizaram um Assembléia Geral em 18 de Março de 1941, para deliberar sobre a criação de uma nova agremiação. Tendo como lema a frase "Tudo em benefício do Rio Branco", criaram o RIO BRANCO ATLÉTICO CLUBE. A partir daquele momento, o clube teria, no escudo, a sigla RBAC, de memoráveis conquistas.
Apenas em 27 de Março de 1958 é que o Estádio Governador Bley voltou para o Rio Branco. A retomada do Estádio, um desejo de todos os presidentes que passaram pelo clube, teve seus capítulos finais em 1954, quando alguns deputados apresentaram Projeto de Lei autorizando o Governo a doar ao clube CR$ 300.000,00 para a construção de um Estádio no Bairro da Bomba (não foi encontrado registros de quando o Rio Branco adquiriu este terreno). O autor do projeto era o deputado Luiz de Lima Freitas, ex-presidente do clube, e contou com o forte apoio de José Buaiz, Dirceu Cardoso e Jefferson de Aguiar.
Em 1958, o deputado José Buaiz apresentou projeto prevendo a retomada do Estádio Governador Bley. O projeto de lei, relatado pelo então deputado Cristiano Dias Lopes Filho, teve aprovação unânime na Assembléia. O projeto previa que para a devolução do Estádio, o Governo do Estado deveria ser ressarcido de todos os valores que pagara aos credores do clube. O Governador da época, Francisco Lacerda de Aguiar, sancionou a Lei 1.402, em 27 de Março de 1958.
Apenas em 1960, mais precisamente no dia 21 de Novembro, tendo o Rio Branco dado como pagamento das dívidas quitadas pelo Estado o terreno da Bomba (onde hoje se situa a Rádio Espírito Santo, na avenida Reta da Penha, em frente à EMESCAM), o Estádio Governador Bley voltou a ser propriedade do Rio Branco. O valor da transação alcançou a soma de CR$ 1.800.000,00.
Em 1972, já sob a Presidência de Kleber Andrade, houve a decisão de venda Estádio Governador Bley. O Estádio foi utilizado em partidas oficiais do clube até o ano de 1974. Durante o período compreendido entre 1974 e 1983, data de inauguração do Estádio Kleber Andrade (cujo nome homenageia o ex-presidente, cujo falecimento ocorreu em 12 de Julho de 1978, em um fatídico acidente automobilístico), o Rio Branco mandava seus jogos no Estádio Engenheiro Araripe, até então de propriedade da Companhia Vale do Rio Doce, mantenedora da Associação Desportiva Ferroviária Vale do Rio Doce.
O Estádio Kleber Andrade, foto abaixo, é mais uma prova do empreendedorismo dos dirigentes do clube, tendo sido inaugurado em 1983. A primeira partida oficial no novo Estádio do Rio Branco, que ao término de suas obras seria o terceiro maior Estádio particular do país (perdendo apenas para o Morumbi e para o Beira-Rio), ocorreu em 07 de Setembro de 1983, em uma partida que o capa-preta venceu o Guarapari por 3 x 2 (três gols de Arildo Ratão).
Infelizmente, o período de utilização do Estádio Kleber Andrade coincidiu com um período de muitas dificuldades financeiras e administrativas do clube, algumas causadas inclusive pelos elevados investimentos realizados nesta Praça Esportiva. Desde a sua inauguração, o clube conquistou apenas dois títulos estaduais da 1ª divisão (1983 e 1985), entrou em colapso financeiro, desistiu de participar de um campeonato oficial, voltou em 2005, e seguindo as normas vigentes da atual legislação esportiva, voltou disputando a 2ª divisão, cujo título conquistou, neste período sob a Presidência do médico Paulo Sérgio Marangoni e utilizando a equipe e a comissão técnica emprestadas pelo Vilavelhense.
O elevado passivo fiscal, trabalhista e cível levou a uma situação irreversível. A antiga sede administrativa e social, localizada na Ilha de Santa Maria, foi desapropriada pelo Governo do Estado no ano de 2003. O clube ainda luta na Justiça para reaver o direito aos valores referentes a area, tendo em vista um processo de permuta ilegal e imoral promovido pelos Dirigentes da época. Em 2008, visando concluir as obras e dotar o Espírito Santo de uma moderna arena esportiva, o Governo do Estado também desapropriou o Estádio Kleber Andrade (pelo valor de R$ 6.800.000,00), com os recursos ficando bloqueados para o pagamento das dívidas do clube. As negociações para pagamento das dívidas estão em curso e, no final de 2009, restavam poucos processos a serem solucionados.
O Maior Patrimônio
Depois uma série de administrações que não conseguiram resolver completamente os problemas do clube, restou ao Rio Branco, como patrimônio físico, uma área de aproximadamente 60.000m² localizada em Portal de Jacaraípe (Serra - ES). E, obviamente, o clube não perdeu o seu maior patrimônio: a sua imensa e apaixonada torcida, a TORCIDA CAPA-PRETA.
2010: O Campeão Voltou
O Rio Branco ficou conhecido como o maior papão de títulos do futebol capixaba e um dos maiores ganhadores de títulos estaduais em todo o país. Até 1985, em 72 anos de história, o clube ganhou 35 títulos estaduais. Contudo, após um período muito conturbado e de imensas dificuldades financeiras e administrativas, o grande campeão estadual perdeu sua força. Foram 24 anos sem conquistas de um título da 1ª divisão.
Com uma nova Diretoria, com o apoio de alguns importantes patrocinadores e após um forte trabalho de reestruturação e, principalmente, com o apoio de sua apaixonada torcida, o clube voltou a ser protagonista do futebol capixaba. A nova Diretoria, composta por Maurício Cézar Duque, Paulo Ruy Carneli, Gradiston Coelho da Silva, Rommel Dias Rubim, Antônio Renato Fermo, Pedro Paulo Braga Bolzani e Edson Maurílio De Angeli, sob a presidência do primeiro, em seus primeiros anos de gestão disputou 4 campeonatos e chegou a 4 finais.
Em 2008, disputou a final da Copa ES e ficou com o vice-campeonato. Em 2009, disputou a final do Capixabão e, após incidentes lamentáveis na partida final em São Mateus e de decisões administrativas da Federação, uma vez que o clube garantiu o resultado em campo e foi absolvido de toda e qualquer acusação nos tribunais esportivos, também ficou com o vice-campeonato. Outra final e outro vice-campeonato aconteceram em 2009, desta vez na Copa ES.
Em 2010, a redenção. Depois de 25 anos, o último título estadual havia sido em 1985, o Rio Branco voltou a ser Campeão Estadual. O 36º título de sua história foi conquistado no dia 05 de Junho de 2010. O campeão havia retornado! O campeão voltou!
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Marcus Assad desabafa com a Imprensa
Em um café da manhã, a convite do vereador Marcus Assad (PTB), o parlamentar do município de Anchieta fez um desabafo a nossa reportagem. Ele criticou a última atuação dos vereadores (13/09) na aprovação do projeto de Lei 31/2011 que dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para elaboração da Lei Orçamentária 2012. A proposta foi aprovada em sua forma original, ou seja, sem emendas, pois o vereador havia apresentado uma emenda modificativa ao artigo 24 propondo que o orçamento fosse suplementado em até 20% ao orçamento de 300 milhões e não a 60% como proposto no texto original do executivo. No entanto, a emenda do vereador foi rejeitada pelas comissões de justiça e redação final e comissão de finanças e orçamento da casa.
“A maior suplementação do Brasil. Foram liberados cerca de 180 milhões ao executivo para o exercício de 2012 (ano eleitoral), dispensando qualquer apreciação dos vereadores para o próximo ano. Um absurdo. Com esse montante compraria uma frota de 7.200 carros populares com ar condicionado ou construiria cerca de 6 mil casas populares”. Desabafa o vereador Marcus Assad.
O vereador, também criticou a ineficácia do legislativo em todo Brasil. Segundo ele, as casas legislativas deixaram de exercer suas reais funções de fiscalizar e convivem entrelaçados, em trocas, com os executivos. “Os legislativos viraram uma instituição falida diante das funções que lhe são atribuídas. O povo, os verdadeiros mandatários do poder estão atentos a tudo e a todos, porém, suas respostas somente acontecerão nas urnas”. Ponderou Marcus.
Marcus Assad, ainda deixou claro que jamais desconfiou dos atos do executivo. Contudo, ficou surpreendido diante da extraordinária aprovação de 180 milhões sem qualquer reação daqueles que foram eleitos pra fiscalizar ou opinar sobre o destino do dinheiro público.
Da redação
Por Fabiano Peixoto
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Tudo na Mão de Renato Lorencini
Vereadores aprovam diretrizes orçamentárias de 2012
O Plenário da Câmara Municipal de Anchieta aprovou na sessão ordinária desta terça-feira (13) o Projeto de Lei 31/2011, que dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para elaboração da Lei Orçamentária 2012. A proposta foi deliberada em sua forma original, ou seja, sem emendas.
Marquinhos Assad, autor de emenda modificativa ao artigo 24 da matéria propondo que o orçamento seja suplementado em até 20% - o orçamento atual é de R$ 300 milhões, lamentou a rejeição de sua emenda. “Surpreendentemente, nunca se viu tamanha confiança dessa Casa de Leis no prefeito. Nunca existiu nenhum município desse Brasil que votou a flexibilidade de crédito suplementar de 60%, o que equivale a R$ 180 milhões. A Casa tem que ser independente por ser legislativa e defender o povo de Anchieta, temos que fazer projetos bons e focados no anseio do povo, além de fiscalizar o governo, seja ele qual for”, frisou ele.
Outra emenda, que altera as prioridades e metas do orçamento, foi aprovada pela maioria dos parlamentares, e emenda que corrige pontos equivocados da proposta também recebeu o aval dos vereadores.
Visto que agora renato pode ser um dos grandes Favorecidos com essa aprovação, onde parte dos recursos será aplicado no Secretaria de Infraestrutura, que o mesmo tem grande desejo pela concorrer as eleições para Majoritário.
Registro do PSD liberado no ES
O vereador de Anchieta, Jocém de Jesus (Celém), comemorou a aprovação do registro do PSD no Espírito Santo. Com esta decisão o vereador do PMDB associado ao novo partido (PSD), passará a ter o comando da legenda no município.
Celém, muito motivado, disse que estará com as lideranças do partido, ainda esta semana, para começar a discutir as estratégias que serão utilizadas para as eleições de 2012.
Segundo o presidente da comissão estadual do PSD, o conselheiro aposentado Enivaldo dos Anjos, o novo partido tem como meta lançar, pelo menos, 25 candidaturas a prefeito em vários municípios capixabas.
O PSD conseguiu recolher 14.957 assinaturas para a homologação no Estado e a aprovação dos juízes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES) foi por unanimidade. A decisão aconteceu durante sessão realizada no pleno do TRE-ES, ao final da tarde ontem (14/09) quarta-feira. A legenda passa a ter agora 16 estados com autorização.
fonte esagora.com.br
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Dem define Diretório Municipal Anchieta
DEM de Anchieta define Diretório Muncipal
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| da esquerda para a direita o Assessor Anderson Mesquita, o Controlador da Câmara Adson Pinto, Presidente do Dem André Luiz, Presidenta da Camara Dalva da mata Vice Presidente Dem Carlos Henrique e o Presidente do PSC Pr. Jamil Quinteiro |
Aconteceu nesta terça-feira (13/09) ás 14h00m, no auditório da Câmara Municipal de Anchieta, uma reunião do Partido Democrata. A reunião teve como objetivo a escolha do Diretório Municipal para o triênio 2011/2014 e outros assuntos de interesse do Partido.
O Diretório Municipal ficou constituído pelo Presidente, André Luiz Texeira Victor; Vice-Presidente, Carlos Henrique Basseto; Secretários, Ednaldo de Jesus, Tiago Moreschi e Paulo Cesar Basseto; Tesoureiro, Jesus Nascimento de Medeiros; Delegado, Edson Nunes.
O DEM de Anchieta era constituído por uma Comissão Provisória, e com esta homologação do Diretório Municipal, o Partido poderá caminhar seguro nas disputas das eleições municipais de 2012, formando ampla aliança com os demais Partidos.
A reunião contou com a presença da Presidente da Câmara Municipal de Ancheita, Dalva da Matta (PDT), partidários do DEM, simpatizantes, líderes comunitários e outros representantes de Partidos.
Por Fabiano Peixoto
domingo, 11 de setembro de 2011
Vereadora Dalva da Matta defende melhorias na área da educação
A parlamentar também falou sobre a necessidade de melhorias nas áreas da educação e também da segurança, lembrando que a cidade está prestes a sofrer um "boom" com a chegada das grandes empresas, e precisa estar preparada para o aumento da população.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal de Anchieta
sábado, 10 de setembro de 2011
Carros e motos serão leiloados nesta segunda-feira (12) em Anchieta
por Thiago de Barros
09/09/2011 16:38
A Prefeitura de Anchieta vai realizar nesta segunda-feira (12), no Auditório, a partir das 14 horas, um leilão presencial de carros, motocicletas, ônibus e outros. Maiores informações podem ser encontradas no sitehttp://www.superbid.net.
Veja a relação dos bens a serem leiloados em anexo.
Thiago de Barros
Assessor de Imprensa
Gerência de Comunicação Social/ PMA
Telefone: (28) 3536 1785/ (28) 9882 3972
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sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Aproveite as chances deste mês e conquiste seu espaço no mercado
Cursos e Concursos
06/09/2011 12:0111
Aproveite as chances deste mês e conquiste seu espaço no mercado
O mês de setembro está apenas começando, mas você já pode se preparar para entrar no mercado de trabalho. Há inscrições que abrem e encerram neste mês, nos próximos meses, prêmios para professores, estágio e muito mais.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
A Ministério da Educação (MEC) está com inscrições abertas para a contratação de 164 profissionais de Informática, Engenharia Civil ou Arquitetura. O salário pode chegar a R$ 8,3 mil.
O prazo de inscrições vai até o dia 12 de setembro e as mesmas podem ser feitas no site www.cespe.unb.br/concursos/mec2011. As taxas variam de R$ 80 a R$ 100. Os aprovados vão trabalhar em Brasília.
Do total de vagas oferecidas, 69 são para a Atividade Técnica de Complexidade Gerencial e o salário é de R$ 8,3 mil. Há, ainda, 36 vagas para Atividade Técnica de Complexidade Intelectual, com remuneração de R$ 6.130. Os candidatos interessados em um desses dois cargos devem ter graduação em Informática ou diploma de nível superior em qualquer curso e pós-graduação na área.
Quem possui curso superior em Engenharia Civil ou Arquitetura podem se inscrever para uma das 58 vagas disponibilizadas para a Atividade Técnica de Suporte Nível Superior, com salário de R$ 6.130. Também há uma vaga para Atividade Técnica de Suporte Nível Superior de web designer, com remuneração de R$ 3,8 mil.
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
O Tribunal de Contas da União (TCU) está com inscrições abertas até 26 de setembro, para o concurso público que pretende preencher 70 cargos de auditor federal de controle externo. Dos cargos oferecidos, 68 são para a área de controle externo, voltadas para profissionais com graduação em qualquer área e dois para a apoio técnico e administrativo, exclusivas aos profissionais graduados em psicologia.
Dos 68 cargos para a área de controle externo, 42 são na orientação auditoria governamental e 26 na orientação auditoria de obras públicas. A remuneração inicial é de R$ 11.256,83, para uma jornada de 40 horas semanais.
As vagas vão ser distribuídas entre unidades da Secretaria do TCU localizadas no Distrito Federal e no Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Rondônia e Roraima.
Os interessados podem efetuar as inscrições pelo site http://www.cespe.unb.br/concursos/tcu2011. A taxa é de R$ 100 e deve ser paga, até a data do vencimento, através da Guia de Recolhimento da União (GRU Cobrança).
A prova objetiva, discursiva de conhecimentos básicos e de conhecimentos específicos vão ser aplicadas para todos os cargos provavelmente no dias 29 e 30 de outubro, à tarde.
JOÃO NEIVA
O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de João Neiva (SAAE) inscreve para o concurso público, que pretende preencher 11 vagas, além de cadastro de reserva, para cargos de nível fundamental e médio. A remuneração varia de R$ 465,00 a R$ 1.116,20, com carga horária de 44 horas semanais.
As inscrições podem ser realizadas até o dia 16 de setembro, das 8 às 12 horas, e, das 14 às 17 horas, na Escola Municipal de Ensino Fundamental “Barão de Monjardim”, que se localiza na Rua Negri Prestes, nº 60, Centro, João Neiva, Espírito Santo. A taxa de inscrição varia de R$ 40 a R$ 50.
As provas objetivas de múltipla escolha e a prova prática, para o Cargo de Operador de Máquinas Pesadas, serão aplicadas no dia 11 de setembro. Qualquer novidade sobre o concurso vai ser publicada no quadro de avisos do SAAE de João Neiva, que fica na Avenida Presidente Vargas, nº 356, Centro, João Neiva, Espírito Santo, e no site www.msmconsultoria.com.br.
Cargos
Nível fundamental:
- Ajudante: 01 vaga
- Auxiliar administrativo: 01 vaga
- Auxiliar de serviços gerais: 01 vaga
- Calceteiro: 01 vaga
- Encanador: 01 vaga
- Fiscal: 02 vagas
- Motorista: cadastro de reserva
- Operador ETA: 02 vaga, mais cadastro de reserva
- Operador de máquinas pesadas: cadastro de reserva
- Operador de pequenos sistemas: cadastro de reserva
Nível Médio:
- Técnico em contabilidade: 01 vaga
- Técnico químico: 01 vaga
O prazo de validade concurso é de 02 anos e o mesmo pode ser prorrogado por igual período.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO
O Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) está com inscrições abertas até o dia 16 de setembro para 83 vagas de professor do quadro de pessoal permanente. Há oportunidades para todos os campi.
Para os candidatos graduados e especialistas, as vagas são direcionadas aos campi Cachoeiro de Itapemirim, Linhares, São Mateus, Colatina, Ibatiba, Piúma, Nova Venécia, Guarapari, Aracruz, Itapina e Venda Nova do Imigrante. A remuneração inicial para os candidatos graduados é de R$ 1.536,46, podendo alcançar até R$ 2.949,68, com dedicação exclusiva. Para os especialistas, a remuneração inicial é de R$ 2.265,78, chegando a R$ 3.120,08 com dedicação exclusiva. O valor da taxa de inscrição é de R$ 120.
Já para os mestres e doutores, as vagas são direcionadas aos campi Serra, Alegre, Piúma, Vitória, Itapina, Cariacica, Aracruz, Guarapari, São Mateus, Santa Teresa, Colatina e Cachoeiro de Itapemirim. A remuneração inicial para mestres é de R$ 2.782,97, chegando a R$ 4.194,70, com dedicação exclusiva. Para os doutores, a remuneração inicial é de R$ 3.678,74, podendo chegar ao valor de R$ 6.106,51, com dedicação exclusiva. Para esse grupo, a taxa de inscrição é de R$ 140.
PRÊMIO "PROFESSORES DO BRASIL"
Professores da rede pública estadual podem se inscrever, até o dia 15 de setembro, na 5ª edição do Prêmio ‘Professores do Brasil’. O objetivo é reconhecer e dar visibilidade aos educadores que desenvolveram trabalhos e atividades pedagógicas bem sucedidas. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo endereço eletrônico www.professoresdobrasil.mec.gov.br.
A premiação é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC), em parceira com diversas instituições. O prêmio privilegia o mérito de professores das redes públicas de ensino que contribuem para a melhoria da qualidade da educação básica, com experiências pedagógicas criativas e inovadoras.
O concurso vai premiar as 40 melhores experiências desenvolvidas ou, em desenvolvimento, por professores das escolas públicas, em todas as etapas da educação básica e que, comprovadamente, tenham sido ou estejam fazendo a diferença no enfrentamento de situações-problemas, considerando as diretrizes propostas no Plano de Metas Compromisso: Todos pela Educação. Serão selecionadas 10 experiências para cada etapa da educação básica e oito por região.
Os educadores, diretores ou representantes das unidades de ensino premiadas nesta edição vão participar do Seminário, que será realizado em Brasília, com passagens e hospedagens custeadas pelas instituições promotoras do concurso. Os autores das experiências selecionadas pela Comissão Julgadora Nacional, independentemente da sua região e da categoria que concorrem, receberão um prêmio de R$ 5 mil, além de troféu e certificados.
A cerimônia de premiação do concurso será realizada em sessão pública, em data, local e horário a serem definidos posteriormente, como parte da programação do Seminário Professores do Brasil, organizado pelo MEC e instituições parceiras.
INTERCÂMBIO PARA JOVENS AGRICULTORES
Os jovens agricultores que pretendem fazer intercâmbio na Alemanha em 2012 já podem fazer suas inscrições. São disponibilizadas 25 vagas para jovens no Espírito Santo, com idade entre 18 e 28 anos, que são filhos de agricultores, com ensino médio completo e que falem Alemão ou os dialetos Pomerano e Hunsrück. Os jovens vão receber moradia, alimentação, roupas, ajuda de custo de 250 euros e assistência médica.
As inscrições para a temporada 2012/2013 começam no dia 15 de setembro e vão até fevereiro do ano que vem. Os interessados podem fazer o cadastro pelo e-mail jgvelten@hotmail.com ou pelo telefone (27) 9983-7047.
O projeto de intercâmbio Brasil-Alemanha seleciona filhos de agricultores para conhecerem por um ano a rotina das propriedades rurais da Alemanha. Os estudantes também vão ter oportunidade de aperfeiçoar o idioma, com aulas uma vez por semana.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) está com inscrições abertas até o dia 29 de setembro para o concurso público para juiz substituto, que oferece 30 vagas, além de cadastro de reserva, com remuneração de R$ 19.294,09. As inscrições podem ser realizadas no endereço eletrônico www.cespe.unb.br/concursos/tj_juiz2011 e a taxa de inscrição é de R$ 120.
Os candidatos já inscritos na seleção, pelos editais de 2006 e 2008, poderão ou não confirmar as inscrições preliminares feitas na época da abertura das inscrições, realizadas com base nesses dois editais.
Os candidatos que já se inscreveram que confirmarem a inscrição preliminar pela internet, como está no edital, estão dispensados de entregar os documentos. A retificação também corrige o endereço eletrônico para impressão do boleto bancário para pagamento da taxa, que agora é o www.cespe.unb.br/concursos/tj_esjuiz2011.
As inscrições preliminares serão aceitas somente após a comprovação de pagamento da taxa de inscrição preliminar ou o deferimento da isenção do pagamento da taxa de inscrição e da análise dos documentos pelo Cespe/UnB.
Para participar da seleção, o candidato precisa ser formado em Direito e ter, no mínimo, três anos de experiência na atividade jurídica após a formatura. Todas as etapas do concurso vão ser realizadas em Vitória.
Etapas:
- Prova objetiva
Questões: 100
Data: 4 de dezembro
Duração: 4h30- Duas provas escritas subjetivas
- Investigação social
- Exame de sanidade física e mental e psicotécnico
- Prova oral
- Avaliação de título
PROGRAMA DE ESTÁGIO DA PETROBRAS
O Programa de Estágio da Petrobras distribuidora está com inscrições abertas para estudantes do ensino médio, técnico e superior. As vagas são destinadas para todo o País, inclusive para Vitória. As inscrições podem ser feitas até o dia 17 de outubro no site www.br.com.br.
Além do seguro contra acidentes pessoais, os estudantes vão receber bolsa de R$ 583,43 (nível médio) e R$ 696,07 (nível superior) para uma carga horária de quatro horas diárias. Quem está cursando a faculdade de Direito tem a opção de estagiar seis horas diárias e receber a R$ 865,02 de bolsa.
Os interessados devem estar cursando os dois últimos anos ou os quatro últimos períodos. Também podem participar estudantes do nível médio que precisem declarar a realização de estágio obrigatório para obterem o certificado
AERONÁUTICA
A Aeronáutica está com inscrições abertas para o concurso que disponibiliza 160 vagas para o Exame de Admissão ao Estágio de Adaptação de Oficiais Temporários para o ano de 2012.
O Estágio de Adaptação de Oficiais Temporários da Aeronáutica (EAOT) é oferecido no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), em Belo Horizonte, tem a duração de 13 semanas e abrange instruções nos campos geral, militar e técnico-especializado.
O interessado não pode completar 44 anos ou mais de idade até 31 de dezembro de 2012, deve ter concluído o curso superior do Sistema Nacional de Ensino, em nível de graduação, na especialidade a que quer concorrer.
Vagas:
- Administração - 11
- Análise de sistemas - 34
- Serviço Social - 36
- Ciências contábeis - 3
- Estatística - 2
- Jornalismo - 6
- Psicologia Clínica - 11
- Psicologia organizacional e do trabalho - 13
- Publicidade e Propaganda - 2
- Relações públicas - 9
- Serviços Jurídicos - 33
O estagiário que terminar com aproveitamento o EAOT poderá ser nomeado segundo-tenente da reserva, que vai ser convocado para servir à Aeronáutica, obrigatoriamente, por um período de dois anos, como oficial temporário. Após o término do Estágio de Adaptação, o segundo-tenente vai ser designado para servir à Organização Militar, sediada na localidade para a qual foi selecionado, de acordo com a classificação obtida no exame.
A inscrição pode ser feita pelos sites http://www.fab.mil.br e http://www.ciaar.com.br/concursos.html até o dia 15 de setembro. A taxa de inscrição é de R$ 120. As provas devem ser aplicadas no dia 20 de novembro.
Etapas:
- Exame de escolaridade e de conhecimentos especializados
- Inspeção de saúde
- Exame de aptidão psicológica
- Teste de avaliação do condicionamento físico
- Análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula no estágio.
Dalva defende melhorias na área da educação / (8/9/2011)
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Notícias
Dalva defende melhorias na área da educação / (8/9/2011)
Ela lamentou a falta de segurança dos professores nas escolas de todo o Brasil e os baixos salários
Luciana Pimentel
“Todos nós passamos pela sala de aula e é lamentável ver nossos professores passarem por situações de insegurança e receber tão baixos salários”. O desabafo foi feito pela presidente da Câmara Municipal de Anchieta, vereadora Dalva da Matta Igreja, durante a sessão ordinária desta terça-feira (6).
Dalva também falou sobre a necessidade de melhorias nas áreas da educação e também da segurança, lembrando que a cidade está prestes a sofrer um boom com a chegada das grandes empresas, e precisa estar preparada para o aumento da população.
Rua Nancy Ramos Rosa, nº 87, Portal de Anchieta
CEP: 29230-000 - Anchieta/ES
Telefone: (28)3536-0300
Horário de funcionamento da Câmara: de 07:00 às 18:00 horas
CEP: 29230-000 - Anchieta/ES
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