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| Foto: Nerter Samora
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Viés de baixa |
Na semana passada, o blog de política de Felipe Patury, da revista Época, entrevistou Luiz Paulo Velloso Lucas (PSDB) e Luciano Rezende (PPS), pré-candidatos à prefeitura de Vitória. Nesta segunda (16), o site publicou, digamos, uma tentativa de entrevista com Paulo Hartung. Porque, se espremer, o ex-governador não disse nada de útil. Na primeira pergunta, depois de escrever que Paulo Hartung é unanimidade no Espírito Santo, o jornalista Marcelo Osakabe introduz: “Estamos fazendo uma série de entrevistas com os pré-candidatos das capitais…”. Hartung interrompe o jornalista para corrigi-lo: “Não sou candidato, mas posso virar (risos)”.
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Inclusive, a entrevista toda foi cortada por risos e seguidas negativas de que não é candidato à prefeitura de Vitória. Para mostrar que é um aluno aplicado, Hartung esbanjou do economês para definir o seu momento político: “O viés é de baixa”, disse, em meio a gargalhadas. Traduzindo, a expressão cunhada da estatística significa, no contexto da entrevista, que a probabilidade de Hartung sair candidato é próxima de zero. Se peneirar as risadas e as negativas, o ex-governador apenas repetiu o que todo mundo já sabe. Hartung vai continuar negando que é candidato até os acréscimos do segundo tempo. Quando o juiz botar o apito na boca, ele anuncia a sua decisão.
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Viés de alta
Para alguns observadores, existe muita mais coisa por trás dos risos e das negativas de Paulo Hartung na entrevista. As negativas de Hartung seriam sinceras. Os analistas de plantão projetam que Hartung fique fora do péreo deste ano e retorne para disputa em 2014, para concorrer ao governo. No plano engendrado por Hartung, Casagrande se tornaria governador de um único mandato e faria suas malas para Brasília, para voltar ao Senado, deixando o caminho livre para Hartung. Emprestando o termo do ex-governador, há quem defenda que essa hipótese pode ser classificada como "viés de alta".
Apreço
O presidente do Democratas em Anchieta, André Luiz Teixeira Victor, não economizou palavras para demonstrar o apreço do partido à vereadora Dalva da Matta (PDT). “Não sabemos se aquilo que o povo tanta fala nas ruas vai se concretizar, mas uma coisa é certa, a aliança entre o Democratas e o PDT em Anchieta já está sacramentada, porque Dalva tem o perfil de administradora participante e que comunga com as ideias de crescimento e desenvolvimento do nosso município”, cravou Victor.
Pedreira
Segundo As Linhas Malditas de Jorginho Santos, da revista Class, parece que o prefeito Sérgio Vidigal (PDT) tem mais uma pedreira pela frente: “Pode anotar: no futuro, deverá vir à tona uma denúncia envolvendo o prefeito Sérgio Vidigal e uma pedreira em seu município. Mas, este povo nem liga mais para denúncia, eles querem é se dar bem”, profetizou.
Mão leve I
Não bastasse a doença em si, pacientes e familiares estão sendo vítimas de furto no Hospital São Camilo, em Aracruz. Odair Quiezza denunciou ao jornal Folha do Litoral, que um parente dele teve o celular furtado nas enfermarias destinadas a pacientes particulares e de planos de saúde. Segundo Quiezza, que descreveu o suspeito, o “mão leve” age na calada da noite.
Mão leve II
Funcionários do setor de enfermagem, onde o gatuno costuma agir com mais freqüência, afirmaram que não é a primeira vez que furtos ocorrem no hospital. Na lista dos pertences mais desejados pelo “mão leve” estão celulares, óculos, dinheiro e até notebooks.
140 toques
“Custo de vida do Brasil supera o dos EUA”. Do deputado CesarColnago (PSDB), no twitter.
“Quem não souber povoar a sua solidão, também não conseguirá isolar-se entre a gente” (Charles Baudelaire)
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Vitória
Foto: Agência Brasil
Nesse fim de semana a ministra Iriny Lopes (foto/PT) conquistou a sua primeira Vitória, parcial, é verdade, rumo à disputa à prefeitura da Capital. Iriny conseguiu um cessar fogo das trincheiras petistas que se articulavam pelo direito de escolher outro nome que não o dela para a disputa à prefeitura de Vitória. Para evitar que as fissuras entorno da candidatura de Iriny não virassem fendas, o partido selou um pacto de apoio à pré-candidata. A manobra, pelo menos por ora, evitou que o partido partisse para o litígio.
Insurgentes
A carta-recurso dos que reivindicam um nome alternativo ao de Iriny, que acabou sendo engavetada, não chegou a Brasília, mas vazou para imprensa. Embora os boatos indiquem o vereador Eliézer Tavares como o “delator” da carta, murmurinhos dos aliados de Iriny revelam que o vereador foi usado como instrumento do presidente estadual da sigla para fazer o “trabalho sujo”. José Roberto Dudé seria o verdadeiro articulador dos insurgentes.
De saída
Satisfeita com a vitória parcial que teve sobre os “insurgentes”, Iriny Lopes, mais animada com a sua candidatura, deve conversar com a presidente Dilma Rousseff nos próximos dias para se desligar da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres até o final de janeiro. Em fevereiro, Iriny pretende estar de volta a Vitória com a sua candidatura a todo o vapor.
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